segunda-feira, 30 de junho de 2014

Assédio Moral no Trabalho.


Publicado por Aline Simonelli Moreira - 8 horas atrás
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Assdio Moral no Trabalho
Em razão do excesso de trabalho nos dias atuais e pela alta exigência de resultados, a saúde laboral das empresas se encontra cada vez mais fragilizada. Nesse contexto, é comum a ocorrência de assédio moral no ambiente de trabalho.
Esse assédio é caracterizado por humilhações repetidas e prolongadas em face de certos empregados com o intuito de prejudicá-los no meio laborativo.
Como consequência, tal prática acarreta danos à saúde psíquica e até mesmo física desse trabalhador. A título de exemplo, esse pode vir a sofrer distúrbios comportamentais, depressão, começar a ter dificuldade de se relacionar com outras pessoas, perder a motivação em trabalhar, etc.
O assédio não necessariamente é praticado por pessoas que ocupam posições de trabalho superiores aos das vítimas. O constrangimento pode ser realizado por colegas de trabalho que ocupam a mesma hierarquia laboral, porém que possuem o intuito de ridicularizar determinadas pessoas.
É possível citar algumas condutas que ensejam na caracterização desse assédio, tais como: desqualificar o funcionário em público; criar mentiras maldosas em face de um empregado; estabelecer metas inatingíveis; não atribuir tarefa alguma ao trabalhador; exigir a execução de uma tarefa com rigor excessivo; impedir ou limitar o tempo de ida ao sanitário; inventar apelidos pejorativos; ameaçar constantemente da probabilidade de demissão; dentre outras práticas.
Essas condutas violam a dignidade da pessoa humana, o valor social do trabalho e a função social da empresa, sendo que aquele que se sentir ofendido deve recorrer à Justiça!
Como prova da ocorrência do assédio moral as vítimas normalmente se utilizam de gravações, fotos, bilhetes, mensagens, sendo a prova testemunhal a mais utilizada.
Abaixo seguem alguns valores de indenizações em casos de assédio moral ocorridos no Brasil:
- R$ 100.000,00 (cem mil reais) por tratar o seu empregado como estagiário com o objetivo de fazê-lo pedir demissão.[1]
- R$ 100.000,00 (cem mil reais) em razão da empresa divulgar que a Reclamante estaria envolvida em fraudes juntamente com alguns lojistas, fato que posteriormente não se comprovou.[2]
- R$ 36.774,90 (trinta e seis mil e setecentos e setenta e quatro reais e noventa centavos) que corresponde a 10 vezes o salário da autora, em virtude de tratamento descortês por parte de seu superior hierárquico, da reputação de incompetência que lhe era atribuída, bem como do afastamento do trabalho por ocasião da sua substituição na atividade. [3]
- R$ 30.000 (trinta mil reais) ao empregado que ficou 15 meses sem lhe ser designado qualquer atividade, tendo sido privado, inclusive, de acesso ao sistema corporativo interno (intranet).[4]
- R$ 27.250,00 (vinte e sete mil duzentos e cinquenta reais) devido à excessiva pressão e coação sobre os trabalhadores comissionistas, colocando esses contra os não comissionistas.[5]
- R$ 20.000,00 (vinte e mil reais) por isolar um empregado e não lhe passar tarefa alguma por cerca de 5 anos.[6]
- R$ 15.000 (quinze mil reais) por pressão psicológica excessiva.[7]
- R$ 10.000 (dez mil reais) por obrigar vendedores que não haviam alcançado a meta estipulada pela empresa a dançar ao som de músicas depreciativas e de palmas produzidas pelos vendedores que haviam alcançado a referida meta.[8]
Esses valores variam conforme a repercussão da ofensa, a intensidade do sofrimento do empregado, sua posição social e política, a intensidade do dolo ou culpa dos responsáveis, a situação econômica da empresa, a prática reiterada da conduta ofensiva, dentre outras circunstâncias verificáveis no caso concreto.
Caso necessite, procure a ajuda de um advogado especialista em relações de trabalho e busque a reparação de seu direito.

[1]TRT 15ª R.; RO 0001116-10.2010.5.15.0079; Ac. 57098/2013; Quarta Câmara; Relª Desª Ana Cláudia Torres Vianna; DEJTSP 05/07/2013; Pág. 888.
[2]TST; RR 107900-13.2008.5.15.0004; Primeira Turma; Rel. Min. Hugo Carlos Scheuermann; DEJT 19/04/2013; Pág. 456.
[3] TST; RR 834700-75.2008.5.09.0013; Sétima Turma; Rel. Min. Pedro Paulo Teixeira Manus; DEJT 12/04/2013; Pág. 2571.
[4]TST; AIRR 178400-08.2009.5.21.0003; Primeira Turma; Rel. Min. Hugo Carlos Scheuermann; DEJT 21/06/2013; Pág. 338.
[5]TST; RR 842400-28.2009.5.09.0673; Quinta Turma; Rel. Min. Guilherme Augusto Caputo Bastos; DEJT 24/05/2013; Pág. 1834.
[6]TST; RR 93-86.2012.5.03.0113; Sétima Turma; Relª Min. Delaide Miranda Arantes; DEJT 21/06/2013; Pág. 1465.
[7]TRT 6ª R.; Rec. 0001501-04.2011.5.06.0004; Primeira Turma; Rel. Des. Sergio Torres Teixeira; Julg. 16/05/2013; DOEPE 27/05/2013.
[8]TST; RR 74-09.2010.5.05.0012; Quinta Turma; Rel. Min. Guilherme Augusto Caputo Bastos; DEJT 14/06/2013; Pág. 1053.
Aline Simonelli Moreira
Publicado por Aline Simonelli Moreira
Advogada-sócia do escritório Brito & Simonelli Advocacia e Consultoria (www.britoesimonelli.com.br). Atua nas áreas trabalhista e...

Pegadinha de Sílvio Santos - Faxineira de agência de carros.


domingo, 29 de junho de 2014

Site britânico diz que Brasil é ótimo para fazer negócios.


Site britânico 'Wales' O site britânico "Wales Online" destacou neste domingo (29) que, à parte de toda a discussão sobre Copa do Mundo e Olimpíadas de 2016, o Brasil é um ótimo país para fazer negócios. Na opinião da autora do texto – a especialista em impostos Louise Evans, que atua na unidade do País de Gales da multinacional Grant Thornton,de auditoria e consultoria contábil –, o fato de o Brasil hospedar dois grandes eventos esportivos quase seguidos representa uma grande oportunidade para empresas do Reino Unido também poderem "abocanhar uma fatia desse bolo".
Segundo o artigo, porém, quem deseja quer investir aqui deve se preparar bem primeiro: pesquisar o mercado a fundo e explorar oportunidades com parceiros locais. Em seguida, há a questão da língua, e é aconselhável ter um tradutor que fale português fluente – pois "o inglês não é muito falado no Brasil, a menos que você esteja lidando com altos executivos". (Leia o texto original, em inglês).
Além disso, é preciso estar ciente das diferenças regionais do país. Para Louise Evans, é muito diferente fazer negócios no estado de São Paulo, "o motor econômico do país", com 40 milhões de habitantes, em relação a áreas menos desenvolvidas do Norte e do Nordeste. Mas, embora possa ser mais fácil fechar negócios nas regiões mais ricas, os locais menos desenvolvidos têm impostos mais baixos e podem até oferecer incentivos fiscais e menor concorrência, destaca o texto.
O Brasil – integrante dos Brics, junto com Rússia, Índia, China e África do Sul – é descrito como "uma das grandes economias emergentes que têm ocupado um lugar à mesa ao lado das potências globais". Maior economia da América Latina, com um Produto Interno Bruto (PIB) que representa mais da metade do PIB da região, o país é visto como uma economia de manufatura e serviços em expansão, impulsionada por uma classe média que cresce rápido e aumenta a demanda interna. Além disso, há uma base industrial "sofisticada e ampla", que favorece o consumo, e estabilidade política.
Mas nem tudo é otimismo. O artigo também destaca que o primeiro obstáculo para qualquer empresa britânica no Brasil é o sistema tributário, com impostos altos e complexos. O site cita um estudo recente do Banco Mundial que classificou o nosso país como um dos piores do mundo para administrar a carga tributária, com cerca de 50 taxas em potencial.
Outra grande dor de cabeça mencionada pelos britânicos é o nível de burocracia – o que acaba levando muitas empresas estrangeiras de volta para casa. Entre os problemas, o texto aponta entraves para obter licenças de importação e registros, como ocorre no setor farmacêutico. Nesses casos, para reduzir a carga fiscal e a burocracia, muitas vezes é mais vantajoso terceirizar a produção ou buscar outra opção.
O artigo do "Wales Online" cita, ainda, as distâncias e diversidades envolvidas no Brasil, que tem uma área de 3,3 milhões de quilômetros quadrados e 200 milhões de habitantes. O País de Gales, por exemplo, tem uma área de 8 mil quilômetros quadrados e uma população de 3,06 milhões de pessoas.

Investir no Brasil também significa ter acesso ao Mercosul – "o equivalente latino-americano da União Europeia" –, que inclui Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela, e reúne uma população total de 250 milhões de pessoas. Para muitos analistas, o bloco tem potencial de ser uma das maiores economias do mundo até meados deste século.

As 15 propagandas mais censuradas do mundo.


Propagandas Antigas.


60% dos brasileiros ouvidos em pesquisa já pensaram em "largar tudo" para tentar nova carreira.

Trabalho

Baixa remuneração e falta de reconhecimento são pontos negativos da atual ocupação

Lecticia Maggi
Frustração com a vida profissional: 58% dos profissionais já pensaram em trocar de carreira
Frustração com a vida profissional: 58% dos profissionais já pensaram em trocar de carreira (Thinkstock)
Uma pesquisa da Pactive Consultoria, empresa especializada em gestão de pessoas, aponta que 58% dos profissionais brasileiros ouvidos pelo estudo já pensaram em "largar tudo" para iniciar uma carreira nova. Deste total, 26% afirmaram que a ideia de recomeçar profissionalmente já foi cogitada "muitas vezes".
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O estudo — que ouviu 1.006 pessoas de 22 estados — mostra, ainda, que 65% dos entrevistados gostariam de atuar em áreas afinadas com sua personalidade. No topo da lista dos itens considerados mais desmotivadores no atual emprego, aparecem remuneração e falta de reconhecimento por parte dos superiores, indicados por 35% e 32% dos profissionais, respectivamente. Quase 40% dos entrevistados consideram ainda que as perspectivas de crescimento na empresa em que atuam são ruins.
Para o consultor Eduardo Ferraz, condutor da pesquisa, os números não surpreendem. Ao contrário. "Cada vez mais me deparo com pessoas insatisfeitas ou frustradas, que se perguntam se estão no trabalho adequado. E isso é observado em profissionais em diferentes estágios da carreira", afirma. 
Estar em um trabalho que proporcione autorrealização é uma questão importante, já que, para a grande maioria (70%), o trabalho interfere "razoavelmente ou muito" na felicidade pessoal. O que, então, impede a troca de carreira? A resposta, segundo a pesquisa, é o medo de arriscar — apontado por 31% dos entrevistados. Em seguida, com 16% cada, aparecem incerteza em relação ao que gosta e dúvidas sobre a própria qualificação. 
"Acho que um dos segredos para se construir uma carreira de sucesso é investir no autoconhecimento, ou seja: investigar realmente quais são suas prioridades", diz Ferraz. "Assim, crescem as chances de se escolher funções compatíveis com nossas características e desejos."
A pesquisa ouviu majoritariamente profissionais com mais de 30 anos  de idade (83%). Do total de entrevistados, 30% possuem ensino médio completo, 38% têm curso superior e 26%, pós-graduação.


Profissionais querem bons salários - e felicidade.

Carreira

Estudo que ouviu funcionários em cargos de gerência de grandes empresas em dez países mostra que remuneração é quarta razão de satisfação no trabalho

Lecticia Maggi
Salário não garante satisfação, aponta pesquisa
Salário não garante satisfação, aponta pesquisa (Thinkstock)
Uma empresa que deseja atrair e reter talentos precisa oferecer boa remuneração. Dinheiro, contudo, não garante a satisfação dos funcionários. É o que revela pesquisa inédita da companhia de seleção e recrutamento Robert Walters com 9.173 profissionais de cargos de média e alta gerência em dez países — entre eles, o Brasil. À frente dos altos salários, aparecem como principais motivadores: ter e superar desafios, manter equilíbrio entre carreira e vida privada e alcançar postos de responsabilidade e destaque. "Um bom salário não deixou, é claro, de ser um fator importante na vida profissional", diz Frédéric Ronflard, diretor da Robert Walters. "Mas há uma tendência de valorização de outros aspectos. Os entrevistados têm consciência, por exemplo, de que vencimentos altos são acompanhados por muita pressão, o que pode reduzir a qualidade de vida. E isso é hoje incompatível com o que almejam para suas vidas."
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"Em 2010, deixei para trás uma empresa no interior de São Paulo e um salário de 20.000 reais. Assumi um posto em uma companhia em Uberlândia, ganhando 25% a menos. Com a mudança, queria estar mais perto da minha família e ter uma vida mais tranquila. Sei que em uma cidade como São Paulo, onde já trabalhei, poderia ganhar mais, mas não suportaria perder horas do dia parado no trânsito." 

Clésio da Silva, de 36 anos, contador

Além de brasileiros, foram ouvidos na pesquisa profissionais da Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Irlanda, Luxemburgo, Suíça e Estados Unidos. Quase metade integra a chamada geração X, que compreende pessoas com idades entre 34 e 45 anos de idade. Um em cada seis trabalha em uma organização de grande porte, com mais de 250 funcionários. Apenas 16% dos participantes apontaram salário e benefícios como razão de motivação no trabalho. Ser defrontado com desafios, como metas de desempenho, aparece em primeiro lugar (29%), seguido por atingir equilíbrio entre carreira e vida privada (25%) e ganhar postos de destaque e responsabilidade (23%) — o que pode se traduzir em ganho financeiro.
No caso do Brasil, harmonia entre trabalho e descanso é razão de mais satisfação. Esse foi considerado o maior motivador profissional por 36,6% dos 773 entrevistados que trabalham no país. O percentual é mais do que o dobro do relativo aos profissionais que elegeram a remuneração como motor de satisfação. Metade dos ouvidos afirmou que deixaria a empresa assim que percebesse que ela não oferece boas perspectivas. A cifra é simular nos demais países.
O dinheiro é um motivador que funciona apenas no curto prazo. Essa é a visão de Leonardo de Souza, diretor da companhia de seleção de executivos Michael Page. "Os profissionais têm necessidade de se sentir úteis e de perceber que seu esforço produz impactos, seja nos resultados da organização, seja em sua vida privada", diz. Ao receber um aumento, o profissional se adapta rapidamente ao novo padrão financeiro e, em pouco, deixa de perceber o bônus recebido. "É por isso que ele precisa, por exemplo, de novos desafios e equlíbrio entre trabalho e lazer", diz Souza. Uma pesquisa da Michael Page ilustra a situação: quase 40% dos 7.500 entrevistados já haviam aceito um corte nos vencimentos em troca de uma mudança de área para atuar em projetos mais estimulantes.
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"Trabalhava como consultor na área de sistemas até que, em 2012, surgiu a oportunidade de ingressar na equipe de finanças do Banco Deutsche. A remuneração era 30% menor, mas isso não me desanimou. Aceitei porque queria atuar em uma nova área e aprender mais."

Hugo Utida, de 29 anos, cientista da computação 

Rodrigo Soares, diretor da Hays, outra companhia de seleção de executivos, afirma que nove em cada dez candidatos recrutados para postos de gerência questionam, no ato da seleção, o plano de carreira da organização em questão. "Eles querem saber quais são os passos para atingir o patamar seguinte da carreira", diz Soares. "As companhias que não oferecem um planejamento definido acabam perdendo bons candidatos para a concorrência."
Na lista de itens que cooperam para a felicidade no trabalho, além dos já apurados pelo estudo da Robert Walters, aparece identificação com o empregador. Pesquisa realizada pela companhia de seleção DMRH que ouviu mais de 4.000 executivos mostrou que um em cada cinco entrevistados considera que a empresa ideal é aquela que possui valores e crenças similares aos seus. Novamente, é um indicador de que dinheiro não é tudo. "Esses profissionais passam boa parte do tempo no trabalho. Então, precisam sentir que a atividade que exercem tem algum sentido", diz Sandra Finardi, diretora da DMRH.

Universitários que dormem mais obtêm melhores notas.

23/06/2014 - 16:48

Pesquisa

Estudo realizado na Bélgica mostra que desempenho de alunos que dormem ao menos sete horas por noite é superior ao dos colegas

Estudantes que dormem mais conseguem até 1.7 pontos a mais nos exames, diz pesquisa
Estudantes que dormem mais conseguem até 1.7 pontos a mais nos exames, diz pesquisa (Getty Images)
Estudantes universitários que dormem pelo menos sete horas por noite têm desempenho ao menos 10% superior ao dos demais colegas, aponta estudo realizado por pesquisadores das universidades de Ghent e Leuven, na Bélgica. A pesquisa ouviu 621 alunos do primeiro ano do ensino superior e observou que as notas médias obtidas pelos membros do primeiro grupo em provas é 1,7 ponto superior, em uma escala de 1 a 20.
O estudo constatou ainda que aproximadamente 30% dos estudantes que participaram da pesquisa têm baixa qualidade de sono, com base no Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI, sigla em inglês), elaborado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Entre as mulheres, a qualidade do sono é pior: 35% delas dormem mal, mesmo aquelas que conseguem descansar sete horas por noite. Entre os homens, a taxa cai para 26%.
Segundo Stijn Baert, coautor do estudo, a quantidade de horas dormidas afeta as notas porque o desempenho dos estudantes têm relação direta com a memorização. Isso porque a consolidação da memória acontece durante o REM — fase do sono na qual ocorrem os sonhos.
“A absorção de novos conhecimentos está integrada na base de conhecimento existente enquanto dormimos. Dormir ao menos sete horas é essencial para alcançar essa etapa do sono e para consolidar o que foi estudado durante o dia”, disse Stijin em artigo.

Na Copa em casa, um Brasil adolescente.

Futebol

Sérgio Xavier
Thiago Silva e Luiz Felipe Scolari se abraçam ao final da partida contra o Chile no Mineirão
Luiz Felipe Scolari afaga o capitão Thiago Silva ao final da partida contra o Chile no Mineirão (Ricardo Corrêa)
Franz Beckenbauer escreveu antes de a Copa ter início e repetiu a sentença na véspera da partida contra o Chile: o Brasil era favorito pelo fator local, mas a seleção verde-amarela apresentava um probleminha: uma equipe jovem demais, a começar pelo craque de apenas 22 anos. O kaiser alemão, campeão mundial como jogador e treinador, acha que, para leventar canecos, é fundamental ter um líder do time mais rodado.
Talvez seja despeito, ou mesmo um equívoco de Beckenbauer. O fato é que o sofrido jogo de oitavas de final em Belo Horizonte mostrou um Brasil pra lá de nervoso. Quando se olha a espinha dorsal da equipe, formada por Thiago Silva, David Luiz e Neymar, não há como não pensar na questão levantada pelo alemão. Thiago Silva quase foi às lágrimas na entrevista anterior ao jogo. David Luiz é emoção sempre. Neymar, quando acabou o jogo, desabou em um choro convulsivo à beira do gramado. Isso sem falar em Júlio César, o destaque da equipe. Ele tinha os olhos empapados de lágrimas, não depois da vitória, mas antes da cobrança dos pênaltis.
O Brasil não é Coca-Cola, mas é emoção para valer. Está na cara que o abismo que separou a primeira da segunda etapa brasileira tem algo a ver com nervos incontroláveis. No período incial, partidaço. O Brasil amarrou o Chile com uma corrente e engoliu a chave do cadeado. Marcação em cima, velocidade, defesa ajustada. Neymar tomou uma bordoada na coxa no início do primeiro tempo e, mesmo assim, foi brilhante. No intervalo, a musculatura esfriou, e Neymar precisou escolher quando iria tentar uma arrancada. Doía demais. Até aí, coisas da vida e dos gramados. O problema é que o time entrou em parafuso ao ver seu principal craque limitado. O colapso do segundo tempo foi, basicamente, emocional. Veio a prorrogação e, mais tarde, a disputa por pênaltis. O Brasil passou para as quartas, mas o jogo de Belo Horizonte deixou essa péssima impressão levantada por Beckenbauer. A juventude e o descontrole emocional da equipe assustam. Nem se trata de problema técnico, tático. Na bola, a garotada de Felipão mostrou evolução. Se desse para terminar a partida de Belo Horizonte aos
45 do primeiro tempo, todos estariam mais aliviados. Só que, nesta Copa, o Brasil não conseguiu bom jogo de noventa minutos. O segundo tempo contra o bagunçado time de Camarões também foi interessante, só que a etapa inicial havia sido um ataque de horrores.
Grandes times e seleções mostram poucas variações de uma etapa para a outra. Conseguem jogar por mais tempo com a mesma intensidade e estabilidade. O Brasil precisa amadurecer, e tem de ser na marra. Nosso time adolescente tem mais duas semanas e três jogos para virar adulto.
Daniel Kfouri/VEJA
Neymar chora após vitória da seleção brasileira contra o Chile, no Mineirão



Nasa lança balão com protótipo de sistema de pouso para idas a Marte.

Reuters
28/06/2014 17h44 - Atualizado em 28/06/2014 17h51

Nave experimental foi lançada de instalação da Marinha dos EUA no Havaí.
Nasa diz que o paraquedas supersônico do veículo é o maior já testado.

Da Reuters
Balão da Nasa com protótipo de sistema de pouso é içado no Havaí (Foto: JPL-Caltech/Nasa)Balão da Nasa com protótipo de sistema de pouso
é içado no Havaí (Foto: JPL-Caltech/Nasa)
Um balão de hélio carregando uma nave experimental da Nasa em forma de disco foi lançado de uma instalação da Marinha dos Estados Unidos em Kauai, no Havaí, neste sábado (28), para testar sistemas de pouso para futuras missões a Marte.
O balão – grande o suficiente para encher o estádio de futebol Rose Bowl, em Pasadena, Califórnia – decolou às 2h40 do horário local para uma subida estimada em três horas, para 120 mil pés (36.576 metros) acima do Oceano Pacífico.
O lançamento, que foi adiado seis vezes neste mês por clima inadequado, foi transmitido ao vivo pela Nasa Television.
Uma vez em posição correta, a nave em forma de disco será libertada do balão para que seu motor de foguete possa fazer o veículo subir até 180 mil pés (54,9 mil metros).
Em seguida, um escudo em forma de rosquinha será inflado, desacelerando o veículo de 4.828 km/h para cerca de metade desta velocidade.
Finalmente, um grande paraquedas de 34 metros de diâmetro será acionado para transportar o veículo para um pouso controlado no oceano.
"É o maior paraquedas supersônico que nós já testamos", disse Dan Coatta, engenheiro da Nasa. O objetivo do teste é colocar o protótipo do sistema de pouso em condições que seriam experimentadas em Marte.

QUATRO DICAS PARA QUEM ESTÁ ENTRANDO NO ENSINO SUPERIOR

A saída do Ensino Médio e o início dos estudos em uma instituição de ensino superior representam uma grande mudança para a vida do jove...