Nascidos
há meio século tinham esperança de vida de 48 anos.
Número médio de filhos por mulher caiu de 6,3, em 1960, para 1,9, em 2010.
Número médio de filhos por mulher caiu de 6,3, em 1960, para 1,9, em 2010.
Do G1, em São Paulo
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A expectativa de vida do
brasileiro nascido em 2010 alcançou 73,4 anos, segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (29).
Ao ser comparada com os dados de 1960, quando a perspectiva era de que o
cidadão vivesse 48 anos, a esperança de vida do brasileiro tem um aumento de
25,4 anos.
Os dados do IBGE também mostraram
que o número médio de filhos por mulher caiu de 6,3, em 1960, para 1,9, em
2010. Segundo o levantamento do instituto, isso indica que a população
brasileira está mais envelhecida. A parcela de idosos (65 anos ou mais) passou
de 2,7% (1960) para 7,4% (2010).
O Censo 2010 identificou que a
participação da população com idade entre 0 e 14 anos caiu de 42,7% (1960) para
24,1% (2010). A diminuição da mortalidade permitiu o aumento da participação da
população em idade ativa (15 anos a 64 anos), que em 1960 era de 54,6% e passou
para 68,5% em 2010.
O instituto registrou ainda que
aumentou a proporção de mulheres sobre os homens. Em 1960, existiam 99,8 homens
para cada 100 mulheres. Em 2010, eram 96 homens para cada 100 mulheres.
Declaração de raça
Segundo o IBGE, 90,6 milhões de brasileiros se declararam como brancos em 2010, o equivalente a 47,7% da população. No mesmo ano, 82,8 milhões de pessoas se classificaram como pardos (43,1%) e outros 14,3 milhões, como pretos. (Os termos branco, preto e pardo são utilizados no relatório oficial do IBGE.)
Segundo o IBGE, 90,6 milhões de brasileiros se declararam como brancos em 2010, o equivalente a 47,7% da população. No mesmo ano, 82,8 milhões de pessoas se classificaram como pardos (43,1%) e outros 14,3 milhões, como pretos. (Os termos branco, preto e pardo são utilizados no relatório oficial do IBGE.)
O levantamento também apontou que
817 mil pessoas se declararam indígenas (0,4%). Desse universo, 60,8% estavam
concentrados nas áreas rurais. Do total da população brasileira, apenas 15,6%
vivem na zona rural.
Santa Catarina tem a maior
proporção de brancos (84%), seguido do Rio Grande do Sul (83,2%) e Paraná
(70,3%). Em contrapartida, apenas 20,9% da população de Roraima se declarou
branca.
A maior proporção de pardos foi
registrada no Norte e no Nordeste. Na Bahia, são 17,1%, cerca de 24 milhões de
pessoas que se classificaram como pardos. No Rio de Janeiro, 12,4% se declaram
pretos, cerca de 2 milhões de pessoas.