sábado, 21 de maio de 2011

Dicas do Prof. Pasquale.

...
... ...HOJE É DOMINGO PÉ DE CACHIMBO... e eu ficava imaginando como
seria um pé de cachimbo, quando o correto é: HOJE É DOMINGO PEDE
CACHIMBO... Domingo é um dia especial para relaxar e fumar um cachimbo
ao invés do tradicional cigarro (para aqueles que fumam,
naturalmente...).

... E a gente pensa que repete corretamente os ' ditos populares'!!!


1-
No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem
bichocarpinteiro' "Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é
esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???"
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro' "Tá aí a resposta para meu dilema de infância!"
EU NÃO SABIA. E VOCÊ?

2- Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto
o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.' "Se a
batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo
chão se ela está embaixo dele?"

3- 'Cor de burro quando foge.'
O correto é: 'Corro de burro quando foge!'"Esse foi o pior de todos!
Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???"

4- Outro que no popular todo mundo erra:'Quem tem boca vai a Roma.'
"Bom,
esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem
sabia se comunicar ia a qualquer lugar!" O correto é: 'Quem tem boca
vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

5- Outro que todo mundo diz errado,
'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)

6-
Mais um famoso.... 'Quem não tem cão, caça com gato.' "Entendia também,
errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato
ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de
bom humor!"
O correto é:'Quem não tem cão, caça como gato.... ou seja, sozinho!'

Vai dizer que você falava corretamente algum desses???

Enfim, ... SEMPRE BOM SABER MAIS UM POUQUINHO...!!!

Quem não sabe para onde ir, qualquer lugar serve.


Por volta de meus 12 anos de idade, eu e minha mãe morávamos na casa de minha tia em um pequeno apartamento em Botafogo, Rio de Janeiro.
Nesta época, todos nós passávamos por uma situação econômica difícil. Minha mãe e a minha tia sobreviviam, executando pequenos trabalhos, que pouco davam para pagar as despesas da casa, já que a família era numerosa.
Em um determinado dia, lembro-me, como se fosse hoje, minha mãe, comunicou-me, que não teria mais condições de continuar a arcar com as despesas pertinentes aos meus estudos. Embora eu tivesse bolsa de estudo integral, precisava arcar com as despesas complementares, como transporte, alimentação, uniformes, livros, etc.
A notícia caiu como uma bomba atômica, já que o meu grande sonho na época era terminar os meus estudos na universidade. Parando de estudar e entrando no mercado de trabalho, poderia desanimar e o sonho poderia ficar mais distante.  Além do mais, minha pouca idade dificultava o meu acesso ao mercado de trabalho.
Após o jantar,  desci do apartamento em que morávamos, abatido, pensando em uma possível solução para o problema. Ao olhar para o céu, visualizei uma quantidade imensurável de estrelas, algumas mais próximas, outras  mais distantes da Terra. Neste momento, tive a intuição de escolher, dentre todas as estrelas visíveis ao olho nu, aquela mais distante, que irradiava aos nossos olhos, uma visibilidade quase fantasma. E aí, pensei, LÁ ESTÁ O MEU FUTURO! NÃO POSSO DESANIMAR. VOU DEMORAR, MAS VOU CHEGAR LÁ. Embora, longínqua, ele existia, era possível. Não seria a falta de dinheiro que me impediria de atingir o meu sonho acadêmico, porque nós somos do tamanho dos nossos sonhos. Quem pensa grande, poderá não ser grande, mas, possivelmente, não será pequeno.
Sem ter a mínima noção do que realmente estava fazendo ali, naquele instante, eu estabeleci uma linha imaginária entre o meu momento presente e o futuro, pouco provável, já que era bastante jovem. Mentalmente, estabeleci uma meta a ser alcançada, sem prazo definido. Apesar das inúmeras dificuldades por que passaria, tinha a plena convicção de que a vitória seria alcançada. A partir dali, passei a construir a minha marca pessoal e profissional, tinha plena confiança de que através dos estudos conseguiria uma vida melhor. Ou seja, eu sabia para onde gostaria de ir.
Imediatamente, comecei a imaginar uma forma de ganhar dinheiro para custear os meus estudos. Inicialmente, pensei em trabalhar com o pipoqueiro, mas, desanimei, porque ele queria pagar o salário com sacos de pipoca. Pipoca não paga passagem de ônibus, pipoca não compra livros, mas pode amenizar a fome. Não era o meu caso. "Eu precisava que chovesse na minha horta."
Observando com atenção, verifiquei que havia um bom fluxo de carros estacionando nas calçadas próximas ao magazine Sears Roebuck , que era uma espécie de shopping daquela época.
Não perdi tempo, arrumei uma flanela “velha de guerra”, e no outro dia, lá estava, tentando orientar os motoristas de carros a estacionarem os seus veículos, para melhor acessarem às compras.
Com este pequeno investimento, desenvolvi a minha primeira aventura no mundo do empreendedorismo, sendo naquela época, o que se chama, hoje, de “flanelinha.” Todas as noites, lá estava eu, cheio de orgulho e boa vontade para agradar aos meus clientes. Em troca, recebia moedas, algumas notas e até agradecimentos, o que me estimulava a continuar.
Como a quantidade de carros variava de acordo com os dias da semana e as condições climatológicas, a minha receita diária, também, oscilava. Assim sendo, aprendi a poupar. Embora, os recursos monetários fossem pequenos, com a poupança, eles rendiam  um pouco mais.
Com esta simples estratégia de sobrevivência, consegui ultrapassar as dificuldades do momento, e a partir daí, me senti mais fortalecido para vencer outros desafios em busca do meu sonho dourado:  CHEGAR À UNIVERSIDADE.


QUATRO DICAS PARA QUEM ESTÁ ENTRANDO NO ENSINO SUPERIOR

A saída do Ensino Médio e o início dos estudos em uma instituição de ensino superior representam uma grande mudança para a vida do jove...