domingo, 25 de setembro de 2016

O DISCÓBOLO

O DISCÓBOLO. C:\Users\CA\Pictures\DISCÓBOLO Míron Julho 2011.jpg
Míron, escultor do século V a.C., criou uma estátua representando um discóbolo perfeitamente equilibrado no instante exato que precede o lançamento do disco. Na estátua, a pose do atleta, com os braços e as costas arqueadas, encarna ao mesmo tempo a curvatura do disco e a trajetória de seu voo, prestes a ocorrer. Ao criar a sua obra-prima, Míron quis retratar não um discóbolo em especial, mas o arremessador ideal, uma personificação consumada da excelência física e da sua busca. Tal excelência, porém, não era automática. Para atingi-la, era indispensável ter autodisciplina e determinação. Portanto, só com treinamento e concentração o atleta poderia alcançar sua meta. Por esses meios, seu potencial seria liberado e se tornaria real para que todos vissem. Embora fosse irrelevante do ponto de vista militar, o arremesso de disco fazia parte do Jogos Olímpicos porque demonstrava , de uma forma mais pura do que qualquer atividade competitiva, o fascínio da alma grega pela perfeição.
Nota: Este texto foi escrito por Carlos Luppus.

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