por
Adriane Moskalewicz
É
chegado o tempo de fazermos as resoluções para o novo ano que se inicia.
Escrever tudo aquilo que desejamos, principalmente os quilos que queremos
emagrecer e o dinheiro que almejamos ganhar!
As esperanças se renovam e dizemos:
"agora vai!", porém ao findar o ano novamente, percebemos
que não concluímos nem a metade de nossos anseios, e pior do que não concluir,
é pensar novamente: ainda bem que temos um novo ano para planejar tudo de novo.
Será que isso não se torna um ciclo
vicioso? ou o que falta para realmente alcançarmos aquilo que queremos?
Será que é saber o que queremos de
verdade?
Eu confesso que sou uma dessas que
escreve várias resoluções e consigo alcançar algumas, mas outras realmente
ficam para trás, deixo de lado e penso: amanhã eu vejo isso. Por que será?
No final de 2012 ganhei um livro de
um grande amigo chamado “A Meta”, nele é explicada como funciona a Teoria das
Restrições para áreas de produção de empresas industriais. O formato dele é
diferenciado, foi escrito como um romance, não como um livro técnico, e isso
tornou a leitura muito mais prazerosa, pois conseguimos acompanhar a formação
do raciocínio do protagonista a respeito da teoria. Bom, não vou explicar a Teoria
das Restrições aqui, mas o que mais me chamou a atenção no livro foi a busca
para justamente definir o que seria a meta da empresa e quais indicadores
avaliar para se ter a certeza de que eles estavam chegando à meta estipulada.
Além da leitura do livro, uma empresa
de consultoria disponibilizou à sua rede de contatos uma planilha de
planejamento para acompanharmos nossos principais objetivos e metas em 2013.
Mas uma recomendação me chamou a atenção: focar nos 3 principais objetivos
para o próximo ano.
Não considero o fato de ter lido o
livro e ter recebido a planilha uma coincidência, mas me levou a questionar
sobre meus objetivos, o que realmente quero fazer com minha vida nesse novo
ano, sem querer abraçar tudo de uma única vez, sem ver todos os meus desejos
realizados, pela primeira vez admitir que não terei tempo, energia, nem
condições de ver tudo o que quero realizado. E é exatamente isso que falta nas
pessoas - admitir que não precisamos fazer tudo de uma vez só!
Falta
focar em objetivos que realmente valham a pena e farão uma grande diferença na
sua vida.
Pensar como um planejamento
estratégico empresarial, não ano a ano, mas que tal daqui a 2 ou 5 anos?
Estipular suas metas com indicadores palpáveis, seja de remuneração, construir
uma casa, mudar de emprego.
Coloque percentuais, quanto irá
gastar, faça um plano de prospecção de empresas nas quais deseja trabalhar. Mas
faça!
Não fique naquela do Zeca Pagodinho:
“deixa a vida me levar, vida leva eu”. Você tem que saber para onde quer ir,
mesmo que descobrir isso leve tempo, e leva mesmo, é normal.
Sendo assim, meu conselho para 2013 é
que você olhe para a sua vida e veja o que quer mudar e coloque no papel, faça
disso uma meta alcançável, admita que não consegue abraçar o mundo e se poupe
de frustrações futuras. Com certeza assim você aproveitará muito mais o novo
ano e chegará ao final dele com o sentimento de dever cumprido!
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