terça-feira, 12 de outubro de 2010

Compre pelo menos o bilhete.

Conta-se uma história de um homem que  rezava desesperadamente todas as noites para ganhar na loteria. Participava das missas e sempre pedia a mesma coisa: ganhar na loteria. Por anos sucessivos fez sempre o mesmo pedido, até que um dia Deus se aborreceu com a insistência dele e lhe falou o seguintes: "Por favor, quero ajudá-lo a realizar o seu sonho, ganhar na loteria, mas pelo menos compre o bilhete!"

Nós, seres humanos, muitas vezes, fazemos a mesma coisa. Queremos, sempre, obter mais bens materiais e vivemos reclamando do que temos. Queremos mudar de emprego, de profissão, queremos que a nossa marca pessoal brilhe mais não só na empresa que trabalhamos como também nas relações interpessoais. Queremos que o nosso salário aumente, que o nosso chefe reconheça o nosso esforço e nos faça subir de posto, mas, algumas vezes, não fazemos o que é realmente necessário  para atingirmos este objetivo. Transformamos alguns sonhos pessoais em verdadeira obsessão de vida. Não somos capazes de traçar um plano e uma estratégia para alcançarmos os nossos objetivos. Muitas vezes, entregamos os nossos sonhos à empresa que trabalhamos, aos colegas, aos chefes, à própria sorte e aguardamos, aguardamos e ... aguardamos. Mas, infelizmente, não compramos o bilhete.
A inércia, o medo e as zonas de conforto corporativas quase sempre são motivos de muita frustração no futuro. É muito desagradável, nós convivermos com pessoas que se sentem vítimas de tudo e de todos, a começar pelos próprios pais. Quando, na realidade, muitas vezes, nós somos os verdadeiros culpados pelos nossos próprios insucessos, nossas próprias derrotas.
Lembrando o velho ditado: A semeadura é livre, porém a colheita é obrigatória.

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