sábado, 12 de maio de 2012

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Carne vermelha

(Mauro Holanda) Status atual: o temor de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer de intestino já levou muitos a reduzir drasticamente ou mesmo a abolir o consumo de carne vermelha. Não há dúvida de que, em excesso, a gordura saturada da carne, a qual aumenta o colesterol ruim (LDL), pode ser prejudicial. Frise-se, porém, a palavra “excesso”. “Não há comprovação científica de que deixar de consumir carne vermelha ofereça benefícios à saúde”, diz a nutricionista Daniela Jobst. Pelo contrário, uma dieta saudável pode e deve incluir a carne vermelha como forma de prevenir anemias. “Ela é a melhor fonte de ferro, vitamina B12, zinco e selênio”, explica o nutrólogo e cardiologista Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, em São Paulo. Estudos que relacionam a carne vermelha com doenças graves e morte prematura incluem, além do alimento in natura, a carne industrializada, que leva grandes quantidades de conservantes e sal. A carne natural de boa qualidade — ou seja, oriunda de gado alimentado com ração vegetal e livre de anabolizantes — é consideravelmente menos maléfica
Resumindo: a carne vermelha é necessária à dieta. Mas o ideal é consumir no máximo três porções semanais de 150 gramas — o equivalente a um bife médio ou cinco colheres de sopa de carne moída. E sem a capa de gordura, claro

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